As Vivências no Quilombo são importantes ferramentas de transformação social e requerem uma abordagem colaborativa, na qual as comunidades quilombolas desempenham um papel de fundamental importância na criação e facilitação das oficinas.
Saiba um pouco mais sobre o processo de construção das Vivências da Plana em parceria com as comunidades quilombolas:
- Diálogo e Parceria
O primeiro passo na criação de uma vivência é o diálogo aberto e respeitoso com as comunidades quilombolas. Isso envolve estabelecer parcerias genuínas e duradouras, onde a confiança é fundamental. As comunidades devem ser vistas como parceiras e protagonistas, e não como anfitriãs passivas.
- Identificação de Objetivos Comuns
O próximo passo é identificar objetivos comuns. Quais são os objetivos das comunidades quilombolas ao compartilhar sua cultura e história? Qual é o propósito das vivências para os participantes? Essa etapa ajuda a alinhar expectativas e garantir que as vivências atendam às necessidades de todas as partes envolvidas.
- Cocriação de Experiências
Uma vivência significativa é co-criada. Isso significa que as comunidades quilombolas têm voz ativa na definição do que será compartilhado, como será compartilhado e de que maneira as experiências serão conduzidas. As tradições, histórias, saberes e fazeres das comunidades são valorizados e incorporados à vivência.
- Respeito à Cultura e Identidade
O respeito à cultura e à identidade das comunidades é imprescindível. Isso envolve a compreensão profunda das tradições, crenças e práticas locais, bem como a garantia de que as vivências não vão replicar comportamentos colonizadores.
- Empoderamento e Inclusão
As vivências devem contribuir para o empoderamento das comunidades quilombolas, promovendo oportunidades econômicas e desenvolvimento sustentável. Além disso, é essencial que as experiências sejam inclusivas, garantindo que todos os envolvidos se sintam bem-vindos e respeitados.
- Aprendizado e Conscientização
As vivências podem representar oportunidades de aprendizado valiosas. Elas estimulam o resgate da própria história, da cultura e das lutas das comunidades quilombolas, ampliando a conscientização sobre a própria identidade e fortalecendo os laços de pertencimento.
- Avaliação e Aprendizado Contínuo
Após a realização de vivências, a avaliação e o aprendizado contínuo são essenciais. Isso envolve ouvir o feedback das comunidades e dos participantes, identificar áreas de melhoria e fazer ajustes para aprimorar as experiências no futuro.
- Impacto Social e Sustentabilidade
O impacto social das vivências deve ser levado em consideração. As experiências devem contribuir para o desenvolvimento das comunidades quilombolas, promovendo a sustentabilidade econômica, cultural e ambiental.
O processo de construção das vivências da Plana em parceria com as comunidades quilombolas é uma jornada de respeito, diálogo e cocriação. As comunidades são protagonistas desse processo, as vivências resultantes são potentes ferramentas, capazes de gerar impactos positivos tanto para as comunidades quanto para os visitantes. O respeito pela cultura e identidade quilombola é fundamental, e o aprendizado mútuo e transformador. O resultado final é uma Vivência que vai muito além do turismo, é uma oportunidade de construir laços, aprender, crescer e contribuir para a promoção da equidade e da justiça social.
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